Anti-globalização é uma ideologia política que se opõe à forma atual de globalização, argumentando que ela aumenta a desigualdade dentro e entre as nações, ameaça o emprego e os padrões de vida, e impede o progresso social. É um movimento social que defende um sistema econômico global onde o comércio, a troca cultural e a interação humana não são dominados por corporações multinacionais e instituições financeiras internacionais.
O movimento anti-globalização surgiu no final do século XX, principalmente em resposta ao rápido crescimento das políticas econômicas neoliberais que promoviam o livre comércio, a desregulamentação e a privatização. O movimento ganhou impulso significativo na década de 1990, à medida que os impactos negativos da globalização se tornaram mais evidentes. Este foi um período marcado pela expansão de corporações multinacionais, pelo crescimento de instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, e pela assinatura de acordos comerciais internacionais que frequentemente favoreciam os interesses das nações desenvolvidas.
O movimento não é contra a globalização em si, mas sim contra seus aspectos não regulamentados que eles acreditam contribuir para a desigualdade social, degradação ambiental e erosão das culturas tradicionais. É um movimento diverso, abrangendo uma ampla gama de grupos e interesses, incluindo sindicatos, ambientalistas, anarquistas, ativistas dos direitos à terra e dos direitos indígenas, organizações que promovem os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável, entre outros.
Um dos eventos mais notáveis na história do movimento anti-globalização foi a manifestação de 1999 contra a Organização Mundial do Comércio (OMC) em Seattle, onde dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas para expressar sua oposição às políticas comerciais da OMC. Esse evento colocou o movimento em destaque na consciência global e desencadeou uma série de protestos semelhantes ao redor do mundo.
Apesar do nome, o movimento anti-globalização é global, com ativistas e grupos em muitos países diferentes trabalhando juntos para desafiar a forma atual de globalização. Eles defendem um sistema econômico global mais equitativo e sustentável, que respeite os direitos humanos, proteja o meio ambiente e promova a justiça social.
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